A delegação do Palmeiras deveria deixar Araraquara (SP) logo após o jogo contra o Botafogo, no domingo, mas, por conta de ameaças recebidas ainda no estádio, o elenco adiou o retorno e só começou a viagem às 23h30, chegando a São Paulo quase às 4h da manhã de segunda. Segundo o repórter Nivaldo de Cillo, da Band, por conta de uma suspeita de emboscada na estrada, foi pedido que o grupo ficasse por mais algumas horas em Araraquara até que a polícia realizasse uma varredura no local.
A informação do adiamento foi confirmada pelo técnico Gilson Kleina, em entrevista ao Jogo Aberto, da Band, nesta terça-feira. O treinador disse que a logística foi alterada por outros motivos, mas afirmou que a mudança também se deu por conta das ameaças.
Kleina também confirmou que alguns jogadores, assim como o presidente Arnaldo Tirone, receberam ameaças e, por isso, já estariam cogitando sequer viajar para Presidente Prudente (SP), onde o Palmeiras enfrenta o Fluminense no próximo domingo. A partida pode dar o título ao Tricolor e ainda rebaixar o Verdão.
Acredita-se que cinco atletas titulares receberam as ameaças por telefone e, temerosos, teriam contratado seguranças particulares, segundo informações da apresentadora Renata Fan.
A comissão técnica já estuda levar o time para Prudente na quinta-feira, e tirar o elenco do clima conturbado na capital paulista.
Kleina diz não saber quais jogadores sofreram ameaças, e promete uma conversa com eles nesta terça para saber da posição de cada um.
“Estou passando por um momento diferente na minha carreira”, admite Kleina, que tem no Palmeiras a primeira experiência em um clube de massa. “Não vamos fazer do futebol uma praça de guerra. Futebol é meio de vida, não meio de morte. Estamos falando de pais de família”.
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